Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que os franceses evitem procurar os hospitais apenas por suspeitar de contaminação pelo coronavírus. Desde a confirmação de mais dois casos, houve uma corrida aos hospitais. O porta-voz da OMS, Gregory Hartl, disse que o receio é que o sistema de saúde fique “sobrecarregado” e alertou que a possibilidade de contaminação é pequena. A primeira notificação da doença ocorreu em setembro de 2012 pela OMS.
No total, existem 34 casos de coronavírus confirmados no mundo, sendo dois na França. Os casos de infecção pelo novo vírus foram detectados na Arábia Saudita, Jordânia, no Reino Unido, na Alemanha e França. Dos 34 casos, 18 levaram à morte. A OMS pesquisa a forma de contaminação e os riscos da doença.
O Ministério da Saúde no Brasil informa que há três principais subgrupos de coronavírus: alfa, beta e gama. Nas pessoas, a Síndrome Respiratória Aguda Grave Associada ao Coronavírus (Sars-CoV) tem um período de incubação de aproximadamente dez dias e pode apresentar resfriado comum ou evoluir para a Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sras).
No Brasil, apesar de nunca terem sido registrados casos confirmados, a Sars-CoV é uma doença de notificação compulsória imediata desde 2003 e consta como notificação obrigatória internacional no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005). Em geral, os sintomas são infecção respiratória aguda, que pode incluir febre (38 graus Celsius) e tosse, suspeita de comprometimento das vias aéreas inferiores e comprometimento renal.
Há dez anos, a Sras, que começou na China, causou a morte de mais de 800 pessoas e gerou um temor generalizado. O novo vírus é diferente do Sras porque provoca insuficiência renal rápida.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Graça Adjuto