Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo e as centrais sindicais marcaram hoje (30) uma nova data para discutir a pauta de reivindicações trabalhistas, apresentadas à presidenta Dilma Rousseff em março. Após reunião com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner de Freitas, a Secretaria-Geral da Presidência da República anunciou a criação de uma mesa de diálogo com a centrais, com a primeira reunião agendada para o dia 14 de maio.
O grupo vai discutir sete itens da pauta trabalhista, segundo o governo: terceirização de mão de obra, combate à informalidade do trabalho, redução da rotatividade, regulamentação da Convenção 151 (estabelece o princípio da negociação coletiva entre trabalhadores públicos e os governos municipais, estaduais e federal) da Organização Internacional do Trabalho (OIT), fortalecimento do Sistema Nacional de Emprego (Sine), política de medicamentos, e participação dos trabalhadores do Pronatec (Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e Pronacampo (Programa Nacional de Educação do Campo).
De acordo com a CUT, ficaram de fora da nova rodada de negociação o fim do fator previdenciário e a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas. Segundo a CUT, o governo ainda não tem proposta para esses dois pontos, por isso os temas foram excluídos da pauta da próxima reunião.
Edição: Aécio Amado
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