Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Profissionais da rede municipal de educação de São Paulo vão entrar em greve a partir de sexta-feira (3). Em assembleia hoje (30), os trabalhadores decidiram pela paralisação. Ontem (29), os profissionais fizeram um protesto no centro da capital paulista. Em Porto Velho (RO), os profissionais também anunciaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (6).
Em São Paulo, os trabalhadores pedem, entre outras reivindicações, a revisão geral anual da remuneração, alteração da lei salarial, fim das terceirizações e contratos de parcerias. A prefeitura apresentou uma série de propostas que envolvem aumento de 71,4% no padrão inicial de vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de nível básico, de R$ 440,39 para R$ 755, e reajuste linear de 0,82% retroativo a novembro de 2011. Segundo a prefeitura, das entidades do setor, o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo foi o único que rejeitou as propostas.
Em Porto Velho, a categoria pede aumento real de salários e a melhoria das condições de trabalho. A proposta apresentada pela prefeitura prevê R$ 300 mil por mês para pagamento dos valores retroativos referentes ao adicional por tempo de serviço dos profissionais. Durante a assembleia, os trabalhadores decidiram que, após o feriado do Dia do Trabalho (1º de maio), será feita uma intensa mobilização nas escolas visando a conscientizar toda a categoria, os alunos e os pais, sobre os motivos da greve.
Em âmbito estadual, professores de São Paulo e do Maranhão continuam em greve. Na próxima sexta-feira (3), o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo faz assembleia para decidir os rumos do movimento. No Maranhão, a partir de quinta-feira (2), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão promove assembleias regionais para avaliar as negociações com o governo do estado.
Edição: Carolina Pimentel
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