Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A partir do dia 1º de maio, os hospitais estaduais fluminenses passarão a contar com unidades de prevenção e combate a incêndio. O convênio, que irá envolver 1.600 bombeiros, foi firmado hoje (16) entre a secretarias estaduais de Saúde e de Defesa Civil, na sede do Corpo de Bombeiros, no centro da capital.
Os militares vão atuar em 25 unidades de saúde do estado, durante suas folgas, em atividades de prevenção contra incêndio e pânico, além de instruções de treinamentos básicos, simulados e a elaboração de planos de evacuação. A remuneração extra para os profissionais varia entre R$ 112 e R$ 375, dependendo da carga horária de trabalho.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, a iniciativa contribui para a segurança nas unidades hospitalares, depois dos incêndios ocorridos no ano passado no Hospital Pedro Segundo, na zona oeste, e no Hospital Pedro Ernesto, na zona norte da cidade.
"Tivemos esses dois incêndios importantes e notamos que não houve um serviço adequado para essas situações. Esse convênio vem justamente para evitarmos que esse tipo de incidente ocorra novamente", disse Côrtes.
Para o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, a ideia é estruturar as unidades hospitalares, de modo que possam adotar medidas de prevenção e combate a incêndios. Ele explicou que os bombeiros vão treinar os funcionários, verificar se os dispositivos de segurança estão com a manutenção em dia, entre outras questões.
"É um projeto pioneiro no Brasil e nós temos certeza de que esses profissionais vão contribuir muito para a segurança dos locais.E é claro, nós ficamos felizes de saber que eles também vão poder complementar suas rendas familiares".
Os bombeiros selecionados para integrar as brigadas foram escolhidos depois de passarem por testes físicos, exames médicos e uma prova teórica sobre conceitos de prevenção e combate a incêndio.
Edição: Tereza Barbosa
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