Secretaria do Ambiente fecha lixão na região metropolitana do Rio

09/04/2013 - 13h03

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Agentes da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) fecharam hoje (9) mais um lixão na cidade, desta vez em Rio Bonito, na região metropolitana. Aproximadamente 50 toneladas de resíduos que eram depositados no lixão, criado em 1997, serão removidos para o aterro sanitário de Itaboraí. A ação faz parte do Programa Lixão Zero e teve o apoio da Prefeitura Municipal de Rio Bonito e do Instituto Nacional do Ambiente (Inea).

O Lixão Zero, coordenado pela SEA, é o principal programa do Pacto pelo Saneamento e do Plano Guanabara Limpa, destinado a erradicar os lixões da cidade. Segundo a coordenadora interina do programa, Maria José Saroldi, o programa faz parte do Pacto pelo Saneamento, que estabelece como metas do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a erradicação dos lixões dos municípios fluminenses até 2014, e a remediação [correção de problemas], até 2016, das áreas dos vazadouros desativados”.

De acordo com a coordenadora, existem ainda 17 lixões em aberto no estado e 45 deles já foram desativados pela operação, o que resulta em 96% dos resíduos sólidos do Rio de Janeiro destinados aos aterros. No caso dos catadores de lixo que atuavam nesses locais, o Programa Coleta Seletiva Solidária prevê a inclusão socioprodutiva dessas pessoas. O programa é uma parceria da secretaria com o Inea.
“O programa [Coleta Seletiva Solidária] tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de políticas públicas municipais para a gestão integrada dos resíduos sólidos, a inclusão dos catadores e a educação ambiental”.
A assessoria da secretaria informou que o programa tem sido importante para melhorar a qualidade da água da Baía de Guanabara, reforçando as iniciativas do governo estadual, de modo a atingir 80% até 2016. Segundo Maria José Saroldi, o programa conseguiu seu maior avanço em 2012,com a erradicação de lixões dos 15 municípios que ficam no entorno da Baía de Guanabara.

Edição: Tereza Barbosa

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil