Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Telefônica Vivo apresentou hoje (6) um novo modelo de antena para telefonia celular, que permite o compartilhamento com o serviço de iluminação pública, evitando a construção de torres, com menor impacto visual e menos consumo de energia. Parte dos equipamentos é instalada em caixas subterrâneas de plástico reforçado com fibra de vidro. A antena pode ser usada para as tecnologias de voz e dados (3G e 4G).
Em parceria com a Companhia Energética de Brasília (CEB), que fez a substituição do poste de energia, uma dessas antenas foi instalada em frente ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, onde ocorrerá o primeiro jogo da Copa das Confederações, no dia 15 de junho. A tecnologia foi patenteada pela empresa, mas pode ser utilizada por outras operadoras.
O presidente da Telefônica Vivo, Antonio Carlos Valente, disse que as antenas vão ajudar a melhorar a cobertura da operadora, mas não prescindem das antenas convencionais. O objetivo da empresa é ter 500 antenas como essa até o fim do ano nas seis cidades que sediarão a Copa das Confederações, além de São Paulo.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as operadoras de telefonia do país vão conseguir cumprir as metas de oferta do 4G para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014. “Achamos que no dia previsto começa a funcionar. Algumas empresas já me falaram, em off [em particular], que vão atender a mais cidades que o exigido para a Copa das Confederações”
As empresas que venceram a licitação para oferecer 4G terão que disponibilizar a tecnologia nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril deste ano e nas sedes e subsedes da Copa do Mundo até 31 de dezembro. O presidente da Telefônica Vivo garantiu que a empresa está na fase de negociações para ocupar a faixa de 2,5 giga-hertz para a tecnologia 4G, que foi leiloada no ano passado.
Valente reclamou das multas aplicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ao setor. Segundo ele, outros setores de infraestrutura têm avaliações até piores e nem por isso sofrem tantas penalidades. “Não existe correlação nem com outros setores de infraestrutura no Brasil nem com setores similares de infraestrutura em outras partes do mundo. O que nos leva a crer que certamente existe algum tipo de avaliação que precisa ser modificada”, disse.
Edição: Aécio Amado
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