Danilo Macedo*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (27), durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o governo tem mantido todos os compromissos para a sustentabilidade econômica do país. Entre as medidas adotadas pelo governo, a presidenta destacou o controle da inflação, a política cambial flexível e robustez fiscal.
“É um absurdo dizer que não mantemos todos os nossos compromissos com os pilares da sustentabilidade. Mantemos a inflação sob controle, e achamos que a inflação é um valor na medida em que ela garante não só os ganhos de salário, mas garante também a capacidade de previsão do governo e dos empresários e os ganhos dos empresários e dos trabalhadores”, disse Dilma, a uma plateia de empresários e representantes da sociedade civil.
A presidenta disse que há uma trajetória traçada para que o país chegue ao patamar das nações desenvolvidas, se tornando um país de classe média. Um dos principais caminhos é aumentar a taxa de investimentos, que atualmente não chega a 20%, para o equivalente a 25% do Produto Interno Bruto (PIB). “Queremos isso porque queremos uma renda per capita muito mais significativa e elevada que a atual”, disse Dilma, acrescentando que há uma “imensa tarefa” que é acelerar o ritmo de crescimento.
Para conseguir essa aceleração na economia, a presidenta disse que o aumento da competitividade é essencial. “Viemos tendo uma posição bastante ofensiva em relação à situação do Brasil, porque percebemos que era necessário tomar medidas em direção à competição, ao aumento da eficiência, à resolução de gargalos. Não resolvemos todos, mas seguramente, as medidas que tomamos dialogam com problemas do Brasil”.
Dilma disse ainda que os setores público e privado podem trabalhar em parceria, em todas as áreas, para diminuir o custo Brasil. Nesse sentido, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez, nesta semana, em Nova York, uma apresentação a empresários estrangeiros das oportunidades que o Brasil oferece de investimento em infraestrutura nos próximos anos. Posteriormente, a ministra Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, apresentará o mesmo cenário em Londres.
* Colaborou Pedro Peduzzi
Edição: Carolina Pimentel
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