Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O sucesso alcançado com a decisão do município do Rio de adotar o Bilhete Único levou o prefeito Eduardo Paes, reeleito para um novo mandato de quatro anos, a encomendar estudo estendendo o subsídio a outras modalidades de transporte na capital.
A decisão foi anunciada pelo prefeito no dia de sua posse para o segundo mandato, em 1º de janeiro deste ano. Depois dos ônibus, BRTs, trens e das vans licitadas, agora será a vez das barcas e do metrô aceitarem o Bilhete Único Carioca (BUC). Decreto publicado também no primeiro dia do ano estabelece prazo de 180 dias, a contar daquela data, para que os modais aquaviário e metroviário sejam incluídos no sistema integrado de transporte de alta capacidade da cidade.
Com isso, o carioca poderá usar o BUC para fazer viagens em qualquer meio de transporte público existente no Rio. Criado em novembro de 2010, o Bilhete Único é a política de integração tarifária do município que permite aos usuários realizar duas viagens em ônibus municipais, sem ar condicionado, ou fazer viagens ônibus-trens ao custo de apenas uma tarifa dentro do intervalo de duas horas.
Atualmente, o BUC é utilizado em cerca de 400 mil viagens por dia. Estão ainda ligados ao BUC o Bilhete Único Carioca Universitário, que garante a meia-passagem a bolsistas do ProUni e a alunos cotistas das universidades públicas.
Utilizando o cartão eletrônico, o passageiro pode embarcar em até dois ônibus municipais, dentro do intervalo de duas horas, pagando o valor de R$ 2,75. Segundo o prefeito, o transporte foi a área que mais avançou em seu primeiro mandato: o objetivo é ter, até 2016, 60% da população andando em transporte de alta capacidade.
Paes afirmou que a cidade passa por um momento importante: “Os grandes eventos - como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 - deverão servir para que as melhorias beneficiem a população”, disse.
Edição: José Romildo
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