Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A importância que o santo padroeiro do Rio de Janeiro exerce sobre a capital fluminense é tanta que, embora o aniversário da cidade seja em 1º de março, a grande comemoração é mesmo hoje (20), Dia de São Sebastião.
Diversas missas foram celebradas pela cidade. O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu celebração eucarística na parte da manhã. Uma procissão sairá às 15h da Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca, em direção à Catedral Metropolitana, Lapa, zona norte. A Guarda Municipal do Rio de Janeiro contou com 134 guardas, sendo 20 de trânsito, para acompanhar a procissão.
O santo também inspirou o nome da maior associação de blocos de carnaval de rua, o Sebastiana. Outra tradição no dia do padroeiro da cidade é a Corrida de São Sebastião, que ocorre desde 1983, com provas de cinco e dez quilômetros. Nesta edição, a competição reuniu cerca de cinco mil atletas no Aterro do Flamengo, segundo os organizadores.
Fundado em 1565 por Estácio de Sá, o município do Rio foi batizado com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem também ao então Rei de Portugal, D. Sebastião.
Alguns biógrafos acreditam que o santo nasceu em Narbona, uma cidade ao sul da França, no século 3, era de família ilustre e ficou órfão de pai ainda menino. Ingressou no Exército imperial e ocupou o posto de comandante do Primeiro Tribunal da Guarda Pretoriana durante o reinado de Diocleciano, um dos mais severos imperadores romanos, perseguidor dos cristãos.
Sebastião foi denunciado ao imperador como sendo cristão e condenado à morte, sendo amarrado a um tronco de árvore e flechado. Mas não morreu e voltou a reafirmar a convicção cristã ao imperador. Foi torturado até a morte em 20 de janeiro.
Edição: Davi Oliveira
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