Rodovia entre Brasília e Betim deverá ter 11 praças de pedágio depois de duplicada

18/01/2013 - 16h36

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O trecho rodoviário que compreende as BRs 060, 153 e 262, que passam pelo Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, deverá ter 11 praças de pedágio, com valores que variam entre R$ 2,40 e R$ 4,60. A licitação está prevista para ocorrer em abril, e as exigências para a concessão foram debatidas hoje (18), em audiência pública feita em Brasília pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A cobrança do pedágio só poderá começar depois que forem concluídos os trabalhos iniciais de melhoria em todo o trecho rodoviário e a duplicação de 10% dos 647,8 quilômetros que ainda têm pista simples. Os demais 528,7 quilômetros já estão em pista dupla. O trecho concedido, que inclui 47 municípios nos três estados, deverá ser totalmente duplicado até o final do quinto ano de concessão, que tem prazo total de 25 anos.

A concessionária também deverá implantar um serviço de cobertura completa da rodovia por meio de câmeras, que deverão ser instaladas aproximadamente a cada dois quilômetros. O trecho deverá ter 14 radares de controle de velocidade, além de guinchos, ambulâncias, veículos para combate a incêndios e apreensão de animais e painéis de mensagens.

A previsão de investimentos na rodovia é R$ 6,12 bilhões. O projeto integra a 3ª Etapa das Concessões Rodoviárias Federais – Fase 3, que também prevê a concessão de mais seis trechos rodoviários em abril.

A ANTT recebeu 23 contribuições por meio eletrônico, que tratam principalmente da localização das praças de pedágio, retornos na rodovia, faixas para ciclistas, iluminação pública e construção de viadutos. Durante a audiência pública, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística sugeriu a construção de pontos de apoio e paradas de motoristas em locais seguros.

A Agência promoveu audiências em Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Salvador (BA) e também estão previstos eventos em Goiânia (GO), Palmas (TO), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT).

 

Edição: Aécio Amado

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