Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, fechou o ano de 2012 em alta de 5,1%. Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que mais pressionou a taxa ao longo do ano, com aumento de 10,2%.
No período de compras natalinas, os preços dos itens alimentícios subiram de forma mais intensa. O índice havia atingido 0,92%, na primeira prévia de dezembro, passou para 1,07%, na segunda, subiu para 1,41% na terceira e encerrou o mês com aumento de 1,4%.
Entre os produtos que ficaram mais caros ao final do ano passado estão as carnes suínas (4,97%) e o peru (1,66%), bastante consumidos na ceia natalina do brasileiro. Mas os alimentos do dia a dia também tiveram correção de preços: o arroz ficou 1,39% mais caro e o feijão, 3,96%. O óleo de milho também subiu (1,45%), assim como a farinha de trigo (7,4%).
A segunda maior elevação no acumulado de janeiro a dezembro ocorreu no grupo despesas pessoais (9,89%). Considerando apenas o mês de dezembro, a taxa ficou em 2,01%. No período, a alta foi influenciada por correções nas passagens aéreas (19,66%) e viagens de excursão (6,04%).
Embora tenha apresentado variação de 0,03% no último mês de 2012, o grupo educação acumulou a terceira maior taxa do ano (8,33%). Habitação teve alta de 2,18% no ano e de 0,47% em dezembro.
O grupo transporte apresentou taxa mensal de 0,29% e anual, de 0,21%, como efeito de um longo período com taxas negativas. Em saúde, o IPC fechou o mês em 0,24% e o ano, em 5,93%. Em vestuário, os índices são, respectivamente, 0,03% e 3,34%.
Edição: Juliana Andrade