Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Uma pesquisa feita com consumidores da capital paulista indicou que 84% dos paulistanos têm intenção de presentear alguém neste final de ano. O levantamento ouviu 1.116 pessoas e foi elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Segundo a Fecomercio, o percentual é maior do que o registrado no ano passado, quando pouco mais de 70% dos moradores de São Paulo pretendiam ir às compras. Neste ano, o número médio de presentes comprados chegará a quase cinco por entrevistado. O valor médio gasto em cada item diminuiu de R$ 55, em 2011, para R$ 43, este ano.
Apesar da redução do valor médio gasto, o aumento da proporção de compradores deverá configurar um gasto total semelhante ao de 2011.
A expectativa da Fecomercio é que essas estimativas sejam superadas pelas compras efetivas. “É comum os consumidores darem respostas mais conservadoras, referentes ao seu desejo de racionalizar, porém acabarem cedendo às tradicionais pressões natalinas e ao clima de fim de ano”, informou a nota da entidade.
Na pesquisa, os itens mais citados como possíveis presentes foram vestuário, calçados e acessórios, com 55,4% da preferência. O incremento mais relevante foi no item telefone celular que saltou de 3% das intenções em 2011 para 7% neste ano. A queda mais substancial ocorreu entre os indecisos, que passaram de 30% no ano passado para quase 20% em 2012. Entre os presenteados, a intenção dos paulistanos é lembrar das mães (21,8%) e de amigos e parentes (23%).
A pesquisa revelou que mais de 40% dos pais levam os filhos às compras de Natal e mais de 42% das escolhas de presentes são feitas pelas crianças. Os pais, porém, ainda estabelecem os valores: 78% dos entrevistados impõem limites bastante claros.
A maioria dos entrevistados disse que tem preferência pelo pagamento à vista. Segundo a Fecomercio, isso reflete mais uma resposta racional do consumidor no momento da abordagem do que a escolha real no momento da compra. Sondagens anteriores revelam que pelo menos 50% do total de gastos de Natal são feitos de forma parcelada.
Edição: Lílian Beraldo