Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O número de empresas que procuraram por crédito em novembro aumentou 3,3% na comparação com o mês anterior. Com relação a novembro do ano passado houve diminuição de 9,9%. No acumulado do ano, a busca das empresas por crédito caiu 4,5% ante o mesmo período de 2011, segundo levantamento divulgado hoje (17) pela empresa de consultoria Serasa Experian.
O maior crescimento na demanda por crédito em novembro foi registrado entre as micro e pequenas empresas, com alta de 3,5% na comparação com outubro. Nas médias empresas, houve crescimento de 0,2% e nas grandes empresas, 1,5%.
De acordo com os economistas da Serasa, a alta verificada em novembro foi uma recuperação parcial das quedas dos dois meses anteriores. “Assim, é necessário que resultados positivos também predominem ao longo dos próximos meses, principalmente no início do ano, para que se possa afirmar que, de fato, a busca das empresas por crédito tenha entrado numa trajetória consistente de reativação”, diz a nota da Serasa.
No acumulado do ano, as grandes empresas tiveram crescimento de 14,8% ante o mesmo período do ano passado. Nas médias empresas, a alta registrada chegou a 11,9%, e nas micro e pequenas empresas houve recuo de 5,5%.
As empresas do setor de serviços foram as que mais procuraram crédito no mês, com alta de 5%. Em seguida, aparecem indústrias com alta de 2,3% e o setor de comércio com elevação de 1,8%. No acumulado de janeiro a novembro, o comércio registra queda de 6%, as indústrias, recuo de 4,6% e as empresas de serviços, queda de 2,8%.
A procura por crédito na Região Norte foi maior do que nas demais regiões, com alta de 7,4% em novembro. No Sudeste houve elevação de 4,2% e no Sul, de 2,5%. No Nordeste, a alta chegou a 1,4% e no Centro-Oeste, a demanda das empresas por crédito cresceu 1,1%. No acumulado do ano foram verificadas quedas de 2,6% no Norte e de 3,2% no Nordeste. Na Região Sul, o recuo acumulado chegou a 3,8% e no Centro-Oeste a queda foi 4,2%. O Sudeste teve a maior variação negativa, 5,5%.
Edição: Lílian Beraldo