Sede do COE será transformada em centro de elite da Polícia Militar em 2013

04/11/2012 - 15h48

De Agência Brasil
 
Rio de Janeiro - A sede do Comando de Operações Especiais (COE), que integra as cinco forças especiais da Polícia Militar (PM), em Ramos, zona norte do Rio, será transformada em um centro de elite da PM em 2013. Para isso serão investidos aproximadamente R$ 300 milhões em obras, rede lógica, mobiliário e centro de treinamento. Fazem parte do COE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o Grupamento Marítimo e Fluvial (GMF), o Batalhão de Choque (BPChq), o Grupamento Aéreo Móvel (GAM) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC).
 
De acordo com o comandante do COE, coronel Hugo Freire, o espaço terá 157 mil metros quadrados, contará com alojamentos, heliporto, espaço de convivência e irá comportar 2.600 policiais.
 
"A Empresa de Obras Públicas (Emop), responsável pela construção, vai  investir na primeira etapa das obras algo em torno de  R$ 230 milhões. Em seguida será implantada a rede lógica e adquirido o material mobiliário, com uma estimativa de gastos que chegam a  R$ 70 milhões", explicou o oficial.

O comando de operações também investirá cerca de R$ 2 milhões em treinamentos, com ênfase na política de polícia pacificadora. Todo o processo ajudará na pacificação da área, próxima à comunidade da Maré, e na segurança do Rio como um todo. "Além de uma ferramenta operacional, queremos fazer [da sede] do comando um laboratório de experimentações, para no futuro, replicar nossas experiências para outras unidades especiais", explicou Freire.
 
Segundo o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel  Fábio Souza, parte da tropa administrativa do Bope e do GML já ocupam as instalações provisórias da sede do comando especial. A previsão é  que as outras forças especiais cheguem ao COE definitivamente em dezembro de 2013, embora elas já utilizem o terreno para treinamentos. As tropas dispõem de espaços como stand de tiros, ginásio e tanque de mergulho. As unidades como o Bope receberão, até a Copa do Mundo, investimentos que somam próximo de R$ 200 milhões.
 
"Vamos ter uma estrutura física muito maior para abrigar os batalhões especiais. Vamos contar com um espaço específico para treinamento. Assim, o nosso trabalho vai melhorar. E ainda teremos ferramentas de outras unidades de maneira menos burocrática, como os cães. O rendimento será sem dúvida muito maior".

Edição: Fábio Massalli