Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) realiza em dezembro a quinta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi), em Belém (PA). Neste ano, o evento terá como foco a discussão de aplicativos para promover a mobilidade digital de programas governamentais.

“O que se quer é dar essa mobilidade plena aos cidadãos. Todo o esforço é para que tenhamos um governo eletrônico cada vez mais moderno e adequado à sociedade brasileira, que se coloca cada vez mais como a sociedade que mais utiliza a tecnologia da informação”, explicou à Agência Brasil o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.

Mazoni lembra que, até 2020, o mundo terá mais de 20 bilhões de celulares, tablets e outros dispositivos portáteis conectados à internet. Nesse contexto, o Consegi vai debater o uso de aplicativos móveis de governo, como os dois desenvolvidos pelo Serpro para a Receita Federal. Essas ferramentas servem para verificar a liberação da restituição do Imposto de Renda e para dar orientações sobre tributos que devem ser pagos por viajantes com produtos trazidos do exterior.

O evento vai promover debates sobre as inovações tecnológicas que têm o potencial de ampliar o acesso à informação, agilizar a prestação de serviços e facilitar o dia a dia das pessoas.

“Estamos trabalhando com a ideia de governo eletrônico com mobilidade, e continuamos a todo esforço de desenvolvimento a partir de software livre”, disse Mazoni. Também serão oferecidas mais de duas mil vagas gratuitas em cerca de 50 oficinas, tutoriais e laboratórios, além de palestras, painéis, mesas-redondas, conferências e showrooms.

O diretor-presidente do Serpro disse que a realização do Consegi, que tem edição anual, pela primeira vez fora de Brasília, vai abrir um ciclo em que a cada dois anos o evento será em um estado diferente. “A escolha de Belém se deve à grande participação da população em eventos de tecnologia da informação. Estamos introduzindo o tema da sustentabilidade e o Pará é uma referência”.

Edição: Davi Oliveira