Gabriel Palma
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Após a interrupção por 46 horas dos pousos e decolagens no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no interior paulista, autoridades aéreas investigam o acidente com o avião de carga que levou ao bloqueio da pista. Para efeito de prevenção e recomendações de segurança, as possíveis causas estão sendo investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que também vai investigar o caso, poderá adotar penalidades contra a empresa norte-americana Centurion, responsável pelo avião, como multas, restrições operacionais e até a suspensão das atividades da empresa aérea no país. A agência instarou procedimento administrativo para apurar o cumprimento do plano de emergência pela Centurion e pela Infraero.
Paralelamente, o comando da empresa Centurion informou à Agência Brasil que não havia indicações de problemas nem de eventuais danos que levassem à perda do pneu do avião, como ocorreu. “O avião não apresentou problema ao se aproximar da pista. A revisão é feita regularmente de acordo com o que determinam as autoridades”, disse o diretor da empresa americana no Brasil, Vanderlei Morelli.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram 495 voos cancelados, 235 partidas e 260 chegadas, entre as 20h de sábado (13), quando o aeroporto de Campinas foi fechado, até a sua reabertura ontem (15), às 17h45. Após a liberação do aeroporto, 22 voos sofreram atrasos até a meia-noite de segunda-feira (15). Até as 14h de hoje (16), um voo atrasou e sete foram cancelados.
Edição: Carolina Pimentel