Da Agência Brasil
São Paulo – Na tarde de 2 de outubro de 1992, por volta das 14h, a dois dias das eleições municipais, dois detentos brigaram no Pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo, um complexo penitenciário construído nos anos 20 no bairro do Carandiru, na zona norte de São Paulo.
Foi o estopim de uma tragédia que deixou 111 detentos mortos, resultado da invasão da Polícia Militar (PM), que ocorreria pouco depois e que ficou conhecida como o Massacre do Carandiru.
A História do massacre será contada hoje (4) à noite no especial Carandiru, as Marcas da Intolerância, pelo Programa Caminhos da Reportagem, que será apresentado a partir das 22h pela TV Brasil.
Para contar essa história, o Caminhos da Reportagem conversou com um ex-detento do Pavilhão 9, o perito do Instituto de Criminalística, que fez o principal laudo sobre o massacre e com o governador de São Paulo na época, Luiz Antônio Fleury Filho.
Jornalistas e fotógrafos que registraram a tragédia, ex-funcionários, vizinhos do complexo e até a madrinha dos detentos, Rita Cadilac, ajudam a contar a história do Carandiru e do massacre que lá ocorreu em 1992.
O programa conversou também com o promotor do caso e a advogada de defesa dos policiais, que são réus do processo aberto para explicar por que, passados 20 anos, apenas o coronel Ubiratan Guimarães, comandante da Polícia Militar à época, foi condenado - e depois absolvido – pelo massacre.
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Edição Beto Coura