Gabriel Palma
Repórter Agência Brasil
Brasília - Fuzileiros navais e soldados do Exército vão garantir a segurança de candidatos e eleitores do Rio de Janeiro nos comícios e durante as eleições. O esquema foi definido em reunião, nesta quinta-feira (27), entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia.
“Por orientação da presidenta e dentro daquilo que é razoável fazer dentro de um Estado Democrático, para que não haja excessiva presença das Forças Armadas, acertamos o esquema que utilizaremos para o pleito e para os dias finais de campanha em relação a áreas específicas do Rio de Janeiro”, afirmou Celso Amorim.
Amorim não entrou em detalhes sobre o número do efetivo e as localidades que terão o apoio das tropas nacionais, mas disse que o esquema especial será parecido com o implantado em 2008, quando houve ameaças de grupos de milícias e traficantes.
A ministra Cármen Lúcia observou a necessidade de autonomia da unidade da Federação, respeitando-se as negociações do governo do Rio com o TSE e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado, e ressaltou a importância da preservação da democracia brasileira.
“O que o TRE e o TSE querem é que as pessoas possam se expressar livremente, quer candidatos, quer eleitores, garantindo a normalidade democrática do Brasil”, explicou a ministra.
Os eleitores de Alagoas, Sergipe, Tocantins, do Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte e da Paraíba também vão votar com as tropas das Forças Armadas nas ruas.
Edição: Davi Oliveira
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