Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A produção de petróleo e gás natural nos campos do país continuou em queda em julho deste ano, tanto em relação ao mês de junho, quanto em comparação com o mês de julho do ano passado.
Dados divulgados hoje (04) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que a produção de petróleo equivalente (petróleo e gás natural) atingiu no mês de julho 2,023 milhões de barris de média diária, uma queda de 2,6% em relação a julho do ano passado e de 0,5% comparativamente a junho deste ano.
Isoladamente, a produção de gás natural chegou a 71 milhões de metros cúbicos de média diária, neste caso um crescimento de 6,1% em relação ao mesmo mês de 2011, mas uma redução de 1,4% na comparação com o mês anterior.
As informações da ANP indicam que a plataforma P-52, localizada em Roncador, foi a que produziu o maior volume do país como uma extração diária de 151,1 mil barris de petróleo equivalente. Já o maior campo produtor, tanto de petróleo quanto de gás natural foi o de Marlim Sul, na Bacia de Campos, com extração diária média de 321,9 mil barris de óleo equivalente por dia.
Já as maiores reduções de produção de petróleo e gás natural, em relação ao mês anterior, foram observadas nos campos de Marimbá e Albacora Leste, devido às paradas programadas para manutenção das plataformas P-08 (Marimbá) e P-50 (Albacora Leste).
Um dado positivo na produção de petróleo é a redução da queima de gás no processo produtivo do país. Segundo a ANP, a queima de gás natural caiu 30,7% em um ano (de julho de 2011 para julho de 2012), embora tenha se mantido praticamente estável em relação a junho desde ano, tendo atingido 3 milhões e 600 mil metros cúbicos.
A ANP informou, ainda, que no mês de julho de 2012, 308 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 79 são concessões marítimas e 229 terrestres. Do total das concessões produtoras, sete encontram-se em atividades exploratórias e produzindo por meio de testes de longa duração (poços produzindo de forma transitória), e 11 são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais (campos que produzem há algum tempo).
Edição: Fábio Massalli