Da Agência Brasil
Brasília - A 14ª edição dos Jogos Paralímpicos começa hoje (29) no Estádio Olímpico Stratford, em Londres, na Inglaterra. A cerimônia de abertura, intitulada Iluminação, iniciada na tarde de hoje (29), tem a participação do cientista Stephen Hawking, 70 anos, que sofre de esclerose lateral amiotrófica.
Considerada a maior edição desde o início dos jogos em 1948, 4.280 atletas de 166 países irão disputar em 21 modalidades esportivas. Cerca de dois milhões de ingressos já foram vendidos. As entradas para as provas de natação e atletismo estão esgotadas.
As competições da Paralimpíada começam amanhã (30). A estreia do Brasil será na prova de hipismo misto por equipe 2, com a competidora Elisa Melaranci, e nas qualificatórias de tênis de mesa, a partir das 5h da manhã (horário de Brasília).
Na natação, Ivanildo Vasconcelos disputa as eliminatórias dos 100 metros costas da classe S6, categoria em que os atletas apresentam deficiência leve no tronco ou de duas ou mais extremidades. Na sequência, Raquel Viel luta por vaga na final dos 400 metros livre, categoria S12, para atletas com deficiência visual ou cegueira. Ítalo Lima e Ronaldo Santos competem nos 100 metros costas, na classe S7, atletas com deficiência grave de duas extremidades.
A classificatória de três categorias do tênis de mesa também ocorre na madrugada.
Na edição passada, em Pequim, o Brasil ficou no nono lugar no quadro de medalhas. Ontem (28), o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, disse que a expectativa é que nesta edição a delegação brasileira conquiste pelo menos o sétimo lugar no quadro geral de medalhas.
Os governos brasileiro, do Reino Unido, da Rússia e da Coreia do Sul divulgaram comunicado conjunto sobre os Jogos Paralímpicos e os direitos humanos. No documento, os países destacam que o esporte "trata-se de uma importante ferramenta para alcançar os desfavorecidos ou grupos que são vítimas de discriminação ou que correm o risco [de sofrerem discriminação]. Por meio de sua contribuição para o crescimento econômico e a criação de empregos, o esporte também pode ajudar a revitalizar áreas degradadas, conforme testemunham os legados de muitos megaeventos esportivos."
Edição: Carolina Pimentel