Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Apesar de a greve nacional dos servidores públicos federais afetar diversos órgãos públicos federais no Rio de Janeiro, funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não aderiram ao movimento de paralisação. A informação foi dada hoje (15) pelo órgão e constatada pela reportagem da Agência Brasil, que percorreu pela manhã quatro agências da Previdência Social na capital fluminense.
Na agência da Avenida Presidente Vargas, no centro, mesmo com longas filas, o serviço funcionava normalmente. Para a vigilante Luciana Pereira, de 38 anos, que procurava auxílio em função de uma tendinite adquirida no trabalho, o atendimento estava funcionando com mais fluidez do que em outras unidades que havia percorrido. "Por enquanto, até aqui, estão me atendendo bem. Nas anteriores nas quais passei, em Realengo, Padre Miguel, Ramos, havia filas muito grandes", disse.
Já para o motorista Luis Fernando dos Santos, de 45 anos, o serviço no posto de atendimento na Avenida Almirante Barroso, também no centro, não foi realizado com eficiência. "O serviço está funcionando devagar. Tem muita gente reclamando. Na segunda-feira (13), eu estive aqui e demorei cerca de uma hora para ser atendido", reclamou.
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), disse que a greve no estado não ocorreu em virtude da falta de tempo para operacionalizar um movimento, já que a Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) divulgou o indicativo de greve somente na semana passada.
De acordo com o sindicato, na próxima terça-feira (21), haverá uma assembleia com todas as categorias vinculadas, para decidir de que forma os servidores do INSS e dos ministérios da Previdência Social, da Saúde e do Trabalho participarão da campanha nacional unificada dos servidores públicos federais.
Edição: Davi Oliveira