Danilo Macedo*
Enviado Especial da EBC
Londres (Reino Unido) – O ministro adjunto das Relações Exteriores do Reino Unido, Jeremy Browne, disse à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, serão uma “fantástica versão brasileira das Olimpíadas”. Para ele, é possível aprender com as experiências de quem já passou pela situação e trabalhar para deixar um legado para as novas gerações. Browne alertou que é fundamental cumprir o cronograma de atividades durante todo o período de organização dos Jogos – antes, durante e depois.
“O esporte tem diversão e vida. Não apenas uma série de eventos organizados. As pessoas se divertem”, disse o ministro em entrevista à EBC, dando dicas sobre o que pode contribuir para o sucesso da festa. Para ele, os Jogos Olímpicos de Londres deixarão legados em várias áreas, inclusive no exterior.
A região leste de Londres, por exemplo, foi revitalizada para receber as Olimpíadas e transformada em Parque Olímpico, promovendo a regeneração econômica na área. Antes dos Jogos, a região era uma das mais pobres da capital britânica. O ministro ressaltou que várias instalações esportivas também foram recuperadas estimulando a prática de esportes no país.
“O legado mais importante será o de milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo jovens britânicos, que olham essas estrelas do esporte como um exemplo”, disse Browne. “Eles [os jovens] querem trabalhar e treinar duro e atingir o melhor que podem na vida.”
Browne lembrou que a promoção dos Jogos funciona como incentivo para uma vida saudável. “Milhões de crianças nunca conseguirão uma medalha olímpica, mas desenvolverão o caráter e serão mais saudáveis, como resultado da prática de mais esporte e exercícios físicos, então acho que deixaremos um poderoso legado para jovens de todo o mundo”, disse.
O ministro destacou que a organização dos Jogos Olímpicos é muito complexa, pois reúne mais de 10.500 atletas, de 192 países e 13 territórios. Só a equipe brasileira é formada por 259 atletas em 32 modalidades. “Um dos diferenciais que estamos apresentando é a abertura para receber turistas do mundo todo e celebrar a cultura e humanidade e tenho certeza que isso também será fantástico no Rio”, disse o ministro britânico.
*Colaborou Renata Giraldi//Edição: Carolina Pimentel