Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Maior colégio eleitoral do estado do Amapá, com cerca de 250 mil eleitores, a capital é o único município amapaense em que pode haver segundo turno na eleição de outubro. Nenhum outro município do estado tem mais de 200 mil eleitores, número exigido pela Lei Eleitoral para a realização do pleito em duas etapas.
São sete os candidatos a prefeito: Roberto Rodrigues (PDT), Clécio Vieira (PSOL), Davi Alcolumbre (DEM), Evandro Milhomen (PCdoB), Genival Cruz (PSTU), Professor Marco Antônio (PSDB) e Cristina Almeida (PSB).
Este ano, o número de vagas para a Câmara Municipal de Macapá subiu de 16 para 23. As cadeiras serão disputadas por 391 candidatos, de acordo com números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A população, medida em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegava a quase 400 mil habitantes, conforme o Censo 2010.
A maior parte da população reside em áreas urbanas – 380 habitantes vivem na cidade e quase 17 mil no campo. O número de mulheres supera o de homens. Segundo o Censo 2010, viviam na capital cerca de 200 mil mulheres e aproximadamente 150 mil homens.
Macapá é a única capital brasileira sem ligação rodoviária com as demais capitais do país. As atividades comercial e de serviços são as principais vocações do município. A cidade tem um aeroporto internacional e malha fluvial formada pelos rios da Bacia Amazônica.
Além da atividade comercial, grande parte da população ocupa-se do extrativismo vegetal (castanha-do-pará, madeira, borracha), da exploração mineral (manganês, caulim, ouro), da agricultura (arroz, banana, mandioca, pimenta-do-reino, milho, cana-de-açúcar, feijão), da pecuária (bovinos, suínos), da avicultura e da pesca.
De acordo com o IBGE, em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) do município alcançou R$ 4,7 bilhões. O IBGE contabilizou mais de 6,2 mil empresas instaladas na cidade, empregando mais de 96,4 mil pessoas. Deste universo de trabalhadores, 89,9 mil são assalariados. A renda salarial média chega a 4,1 salários mínimos mensais.
Conforme dados do IBGE, o município obteve, em 2009, receita corrente de R$ 385,2 milhões e gastou com R$ 362,8 milhões. A capital ainda recebeu R$ R$ 113,9 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Edição: Talita Cavalcante