Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Em meio às comemorações mundiais da semana da amamentação, o Distrito Federal está empenhado em aumentar a quantidade de mães que alimentam seus bebês apenas com o leite materno. Para isso, a Secretaria da Mulher fez uma pesquisa com 300 mulheres para identificar as dificuldades encontradas na hora de amamentar.
A partir do material coletado, o governo do Distrito Federal (GDF) irá fazer trabalho setorial com vários órgãos. A ideia é implementar salas de amamentação nos órgãos públicos para as funcionárias. No Brasil, o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno é Amamentar Hoje É Pensar no Futuro. A campanha também ocorre em mais 120 países.
A coordenadora de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde , Miriam Santos, disse que o “desenvolvimento das ações conjuntas busca preencher lacunas nas políticas e programas de aleitamento materno e alimentação do lactente e da criança pequena”. A secretaria montou vários estandes no Parque da Cidade, no centro da capital federal, para divulgar informações sobre a importância do aleitamento materno.
Os hospitais particulares também entraram na campanha. Segundo a pediatra responsável pelo Banco de Leite do Hospital Santa Lúcia, Fábia Queiroga, é importante enfatizar os benefícios da amamentação, como a redução de mortalidade infantil, a recuperação dos bebês doentes e o fortalecimento do sistema imunológico.
“As pessoas estão buscando entender cada vez mais os benefícios da amamentação. É uma campanha constante. É uma conscientização que exige o apoio do Estado, da comunidade e da família”, disse a especialista. A pediatra destacou ainda a importância da doação de leite materno. “O material recebido nos bancos de leite alimenta bebês com até 28 dias de vida e prematuros. Quem puder ajudar é sempre bem-vindo”, acrescentou.
A estudante Lucivânia Silva, 28 anos, amamenta orgulhosa a sua primeira filha, de 3 meses. “Sempre quis amamentar meus filhos no peito. É importante para o desenvolvimento da criança e aumenta o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê. Vou amamentar até quando ela quiser.”
Edição: Juliana Andrade