Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A estrutura imponente de andaimes e tapumes com vista para as praias de Copacabana e Ipanema e a cidade de Niterói já valeria a visita. Mas não só a paisagem parece impressionar o público heterogêneo do Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, zona sul da cidade, que oferece atividades paralelas às da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
“As exposições estão maravilhosas. Fiquei impressionada com a capela, que também é uma biblioteca. Achei a ideia genial, pois vai além da questão religiosa, com uma expansão da mente. As informações sobre a questão do desperdício também são muito interessantes”, comentou a cantora Patrícia Megali, que mora perto do forte e acompanhou a construção da estrutura.
Aluna do 8º ano da Escola Municipal Castelo Novo, Aline Fernandes, 14 anos, foi conhecer o espaço com mais 40 estudantes do ensino fundamental. “Já estávamos estudando sobre a Rio+20 na sala de aula. Então, está sendo bem interessante poder vir aqui para ver melhor. Por enquanto, do que eu vi, gostei de tudo. A sala que mostra a quantidade de dinheiro que é desperdiçado em coisas inúteis, como em drogas, é bem legal” contou.
O fotógrafo Carlos Carvalho veio de Porto Alegre especialmente para a Rio+20 e trouxe a filha Nina, de 5 anos, para conhecer o espaço. “Estive aqui na Rio92 e achei que seria legal ela vir agora. Há muita coisa para se ver e acho que as exposições estão um pouco mais didáticas do que as da conferência de 20 anos atrás”.
O professor norte-americano John Fisher elogiou as legendas e áudios em inglês que facilitam a compreensão dos turistas que não falam português. “As exibições estão muito bonitas e também informativas e adorei o fato de que, entre uma sala e outra, podemos ver o mar e a bela paisagem da cidade”, comentou o acadêmico que está no Rio por causa da conferência das Nações Unidas.
O Humanidade 2012 foi construído com recursos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), da Fundação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) com a participação da Fundação Roberto Marinho, com exposições multimídias e algumas interativas sobre sustentabilidade, biodiversidade brasileira e os impactos das atividades humanas sobre a natureza. O espaço estará aberto ao público até o dia 22 de junho e a entrada é gratuita.
Acompanhe a cobertura multimídia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na Rio+20.
Edição: Lana Cristina