Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ofereceu uma recompensa que pode chegar a US$ 280,6 mil para quem fornecer informações sobre os atentados ocorridos ontem (15) em Bogotá, a capital do país. Segundo a Presidência da República, o ex-ministro do Interior e Justiça da Colômbia Fernando Londoño ficou ferido em um dos atentados. No mesmo dia, a polícia conseguiu desarmar um carro-bomba, no centro da capital, de acordo com as autoridades.
Santos anunciou ainda a criação de uma comissão especial para acompanhar o caso. O grupo é formado pelo ministro da Defesa, Juán Carlos Pinzón, e seu vice-ministro, Jorge Enrique Bedoya, além dos diretores de agências de Inteligência de cada uma das Forças Armadas e do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro Urrego. “Estamos preocupados que esses dois atos foram apresentados em um único dia", disse Juan Manuel Santos.
O presidente classificou os atentados como “terroristas”. De acordo com ele, o ex-ministro passa bem e foi internado em um hospital de Bogotá. No momento do atentado, Fernando Londoño estava em um carro blindado. O motorista e o segurança foram mortos e mais de 30 pessoas ficaram feridas. "Felizmente Londoño está estável, no hospital. Mas infelizmente mataram seu motorista e um policial”, disse Santos.
Ontem a Câmara dos Representantes da Colômbia (o Parlamento) aprovou a lei que estabelece um plano de negociação com os grupos armados que atuam no país. A proposta será agora submetida à votação no Senado. Para o governo, a lei vai dar ao presidente as ferramentas necessárias para encontrar meios de encerrar o conflito armado por meio de negociações.
Edição: Juliana Andrade