Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Três viúvas, oito filhos e um neto de Osama Bin Laden, líder da rede Al Qaeda já morto, foram deportados ontem (26) do Paquistão para a Arábia Saudita. Todos estavam presos e foram interrogados desde que militares norte-americanos mataram Bin Laden, em 1º de maio de 2011, em Abbottabad, perto de Islamabad, no Paquistão. Para as autoridades paquistanesas, os parentes de Bin Laden estavam ilegalmente no país.
Depois de detidas por 11 meses, as viúvas e duas das filhas de Bin Laden foram condenadas por um tribunal paquistanês a 45 dias de prisão por entrada e permanência ilegais no país e foi ordenada a deportação.
Ontem, por volta da meia-noite, um microonibus levou os parentes de Bin Laden de uma casa em Islamabad, na qual cumpriam sentença que acabou há dez dias, até o aeroporto local, de onde embarcaram em um voo especial para a Arábia Saudita.
Bin Laden deixou o Afeganistão depois dos ataques do 11 de Setembro e fugiu para o Paquistão. Após investigações detalhadas, o governo norte-americano identificou o local no qual o ex-líder estava escondido com os parentes. A morte de Bin Laden foi cercada de mistérios, pois não foram divulgados os nomes dos responsáveis pelos tiros nem o local onde foi enterrado o corpo.
O anúncio da morte de Bin Laden foi feito em cadeia nacional de rádio e televisão pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em entrevistas, Obama disse que o corpo de Bin Laden foi lançado ao mar e houve uma bênção dada por um religioso muçulmano.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto