Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os colaboradores do então presidente do Egito Hosni Mubarak estão proibidos de se candidatar a cargos públicos e participar de atividades políticas por dez anos. A decisão foi aprovada ontem (23) pelo Conselho Supremo das Forças Armadas egípcio, com o apoio da Junta Militar, que governa o país há 14 meses, desde a renúncia de Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011.
O objetivo, segundo analistas políticos, é afastar a possibilidade de antigos assessores de Mubarak retornarem ao poder. O secretário-geral do Parlamento, Samy Mahran, disse que a lei entrará em vigor após ser publicada no Diário Oficial do país.
As eleições presidenciais no Egito estão marcadas para 23 e 24 de maio. A um mês da disputa, a Comissão Eleitoral do Egito rejeitou hoje apelos de dez candidatos, considerados inapropriados. Os nomes não foram divulgadas pelas autoridades do país.
Em 2011, Mubarak renunciou ao poder sob pressões interna e externa. Ele foi denunciado por enriquecimento ilícito, abuso de poder, violações aos direitos humanos, entre outros. A Justiça do Egito não concluiu o julgamento dos casos.
*Com informações da agência estatal de notícias da China, Xinhua // Edição: Juliana Andrade