Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os governos dos Estados Unidos e da França adotaram discurso mais incisivo em relação ao governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, que há mais de uma semana promete adotar um cessar-fogo no país. A onda de violência se mantém na região. A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu um embargo mundial de armas se Assad não respeitar o cessar-fogo.
O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, avisou que se Assad insistir na atual posição de resistir ao cessar-fogo, "outras opções" serão examinadas pela comunidade internacional. A União Europeia, por exemplo, aprovou uma série de sanções à Síria e pode propor uma intervenção na região, por meio do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que Conselho de Segurança aprove a ampliação de 30 para 250 do número de observadores na Síria. Há relatos de que o governo não adotou o cessar-fogo e nem indica que irá executar o plano de paz, retirando tropas das ruas, abrindo o diálogo com a oposição e autorizando ajuda humanitária.
A estimativa é que cerca de 10 mil pessoas morreram em 13 meses de protestos e confrontos na Síria. Desde março de 2011, Assad é alvo de críticas de manifestantes que exigem sua renúncia, denunciam violações de direitos humanos e ausência de liberdade de expressão no país.
*Com informações da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto