Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Índice de Clima Econômico (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas, registrou aumento de 1,4 ponto de outubro do ano passado para janeiro deste ano no país. O ICE brasileiro em janeiro foi 6,2 pontos, ante os 4,8 pontos de outubro de 2011.
O aumento foi percebido tanto no Índice da Situação Atual (ISA) quanto no Índice de Expectativas (IE). No ISA, o aumento foi de 5,8 para 6,3 pontos no período. No IE, o crescimento foi mais expressivo: de 3,7 para 6 pontos.
Como em ambos os índices o Brasil teve mais de 5 pontos, considera-se que o país está em fase de expansão econômica, recuperando-se da fase de declínio de outubro (quando o ISA é superior a 5 e o IE é inferior). As outras fases do ICE são recessão (quando ambos subíndices estão abaixo de 5) e recuperação (quando o IE é superior e o ISA inferior a 5).
Na média, a América Latina teve aumento de 4,4 para 5 pontos. Entre os 11 países latino-americanos pesquisados, o Brasil teve o quarto melhor Índice de Clima Econômico, ficando atrás apenas da Colômbia (6,7), do Peru (6,4) e do Uruguai (6,3).
O Brasil também obteve índice melhor do que a Índia (5,2), a Rússia (4,8), a China (4,2), a Alemanha (5,5), os Estados Unidos (5,3), o Japão (4,4), o Reino Unido (4,2), a França (3,2) e a média da União Europeia (4,2).
O Índice de Clima Econômico é calculado, em parceria com o instituto alemão Ifo, com base em notas de 1 a 9 atribuídas por especialistas em economia de cada país.
Edição: Lílian Beraldo