Da Agência Brasil
Brasília - Desenvolver ações de combate à pirataria com foco nos grandes eventos esportivos que o país vai sediar, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, é um dos principais desafios do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), disse hoje (7) o presidente do conselho, Paulo Abrão, ao abrir a primeira reunião do ano.
No encontro, tomaram posse os novos conselheiros e os membros do painel de colaboradores. A nova composição do conselho, feita por meio de processo público, foi anunciada no início de fevereiro.
"O primeiro desafio do conselho é criar uma alternativa econômica que permita uma forte inclusão de quem vive à margem da ilegalidade. É preciso fazer um melhor aproveitamento das estatísticas. O conselho ainda não tem uma rede de dados para avaliar o andamento do combate à pirataria", admitiu Abrão.
Para ele, o ingresso de novos colaboradores no conselho é importante para que novas ideias sejam discutidas e as ações de combate sejam mais efetivas.
De acordo com a secretária executiva do conselho, Ana Lúcia Medina, a pirataria de produtos deve ser combatida por meio de planos estratégicos que envolvam ações econômicas, repressivas e de conscientização da população. "É preciso reavaliar a questão econômica no país. A população passa a comprar produtos pirateados em razão dos altos valores dos produtos originais".
Em 2012, os trabalhos do conselho serão concentrados no aperfeiçoamento das metodologias de diagnóstico e de avaliação dos impactos econômicos da pirataria. Na próxima reunião, no dia 13 de março, serão discutidas as ações voltadas para as cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014 e para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em 2016.
Edição: Lana Cristina // Matéria e título alterados para correção de informações no dia 8/2/2012, às 11h15