Com segurança reforçada, Alerj começa a votar aumento para PM e bombeiros

07/02/2012 - 17h11

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Por medida de segurança, soldados do Batalhão de Choque da Polícia Militar estão cercando com grades a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde está sendo votado o aumento para as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários. Não há registro de tumulto na área. Caso haja emendas ou não se chegue a um acordo em torno de valores, a votação será adiada.

O projeto enviado pelo governo do estado do Rio prevê pagamento em três parcelas, totalizando reajuste de quase 39% a ser pago até 2013.

À Agência Brasil, o presidente da Associação de Cabos e Soldados do Corpo de Bombeiros Militar do estado, Nilo Guerreiro, disse que a política de gratificação do governo “não contempla o anseio das associações". Disse que o governado Sérgio Cabral “concede gratificação de até R$ 11 mil, mas não contempla as pensionistas, os reformados, os bombeiros e policiais militares que passaram para a reserva”.

Guerreiro deixou claro que a categoria não vai aceitar o aumento proposto pelo governo do Rio. O setor reivindica soldo de R$ 3,5 mil para praças, que incluem soldados, cabos e subtenentes, e de R$ 7 mil para os oficiais. “Essa é a nossa proposta. Nós não abrimos mão”.

Ontem (6), o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (Aspra), Vanderlei Ribeiro, informou que, na sexta-feira (10), policiais e bombeiros vão se reunir em assembleia para decidir se as categoria voltam a entrar em greve.

Edição: Vinicius Doria