Novo ministro das Cidades disse que Dilma pediu agilidade na execução dos programas habitacionais

02/02/2012 - 18h27

Luana Lourenço

Repórter da Agência Brasil

 

Brasília - O novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, indicado hoje (2) para substituir o ex-titular da pasta, Mário Negromonte, disse que agilizar os programas habitacionais, como o Minha Casa, Minha Vida, foi primeira recomendação que recebeu da presidenta Dilma Rousseff.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Ribeiro admitiu que a pasta é “complexa”, com desafios em áreas muito diferentes, que vão desde programas habitacionais a questões de saneamento e trânsito.

“Vamos ter este fim de semana para nos inteirarmos de todas essas questões e apresentarmos o que a presidenta realmente quer, que são resultados efetivos dessas ações do ministério. A recomendação é sobretudo de corrermos para vencer alguns entraves, por exemplo no Minha Casa, Minha Vida. Temos uma relação com a Caixa que precisamos dinamizar ainda mais para dar agilidade a todos esses programas”, disse.

A posse de Ribeiro está marcada para a próxima segunda-feira (6) à tarde. O ministro declarou ainda que não definiu nomes para compor sua equipe, mas que deve começar a pensar nas indicações nos próximos dias. Perguntado sobre a possibilidade da atual Secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, assumir a secretaria executiva, o ministro disse que ainda não avaliou a indicação, mas que “tem referências muito boas” sobre a secretária.

Ribeiro negou que a saída de Negromonte e sua posterior indicação para a vaga no ministério tenham provocado algum constrangimento interno no PP, partido a que são filiados. “O que nos motivou sempre com as mudanças foi a melhoria e o fortalecimento do partido. Sempre buscamos a unidade todo o tempo, e acredito que foi isso também o que possibilitou que tenhamos agora esse caminho da unidade a alcançar em um futuro muito próximo”.

Sobre denúncias de irregularidades quando ocupava a Secretaria de Agricultura da Paraíba, Ribeiro disse que as acusações foram esclarecidas pelo Tribunal de Contas da União e pelo Tribunal Regional Federal. “É um assunto vencido, os próprios canais da Justiça já haviam se manifestado”.

 

Edição: Aécio Amado