Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A Justiça Estadual de São Paulo negou pedido de prorrogação do prazo para reintegração de posse do terreno onde está a Favela do Savoy, em Carapicuíba na região metropolitana de São Paulo. A data máxima para desocupação, já definida pela Justiça, foi mantida em 6 de março. O pedido feito pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo foi protocolado ontem (1º) na 2ª Vara Cível de Carapicuíba. Na área de 66 mil metros quadrados, pertencente à Savoy Imobiliária Construtora, vivem cerca de 700 famílias (aproximadamente 3,5 mil pessoas).
A Defensoria Pública informou que ainda não decidiu se irá recorrer da decisão. De acordo com a defensora pública Carolina Dalla Valle Bedicks, a preocupação é com as pessoas que não têm para onde ir, já que Carapicuíba não tem abrigos públicos e os dois únicos ginásios da cidade não têm condições de segurança e higiene para receber os moradores.
Segundo o prefeito de Carapicuíba, Sérgio Ribeiro, a solução para o caso está próxima, já que há três anos tem dialogado com os governos estadual e federal. “Ali é uma área de interesse social já aprovada no plano diretor do município´, e acreditamos que, com a definição de área de interesse social, o Programa Minha Casa, Minha Vida, com a parceria do governo do estado complementando os recursos, teremos condição de construir um conjunto habitacional de 1.080 unidades”, disse ontem à Agência Brasil.
Edição: Aécio Amado