Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O número de pessoas desalojadas em consequência da chuva no município de Santo Antonio de Pádua, no noroeste do estado do Rio, pode estar em torno de 2.500, informou hoje (1º) a Defesa Civil do município. Quatro casas foram arrastadas pela força da correnteza de um rio. A RJ-186, rodovia que liga o município à capital fluminense, chegou a ser totalmente interrompida ao trânsito, mas agora está parcialmente liberada.
O secretário de Defesa Civil Municipal, Ângelo Figueiredo, disse que a quantidade de pessoas que tiveram que sair de suas casas aumentou devido à contínua elevação, nesta madrugada, do Rio Pirapetinga, que divide o município com a cidade mineira de mesmo nome.
Segundo Figueiredo, as comunidades mais prejudicadas foram Santa Luzia e Ibitinela, que pertencem ao distrito de São Pedro e são banhadas pelo rio. Ele disse ainda que o trabalho de limpeza e desinfecção nas localidades afetadas está sendo feito de forma acelerada para que as famílias possam voltar às suas residências o mais rápido possível.
"Algumas famílias perderam tudo, a gente vai ter que fazer um aluguel social para levar esse pessoal para um local seguro. À medida que o nível do rio baixar totalmente, a gente vai fazer uma análise das casas. Nosso corpo de engenharia já está todo aqui e, na medida do possível, esse pessoal vai retornar tranquilamente.
O Rio Pomba, que passa pela região central de Santo Antonio de Pádua, registra 4 metros de altura, meio metro acima do nível de transbordo, mas não causou estragos. A tendência é que ele baixe nas próximas horas, já que parou de chover na cidade mineira de Cataguazes, o que influencia o volume do rio.
Em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, a situação do Rio Paraíba do Sul, que também transbordou no início desta semana e deixou 13 famílias desabrigadas, vai gradativamente voltando ao normal, disse o subsecretário municipal de Defesa Civil, Édson Peçanha. Apesar da diminuição do volume do rio para 9,59 metros, Peçanha alertou que a cidade continua em estágio de alerta máximo. “Nos próximos dias, ou até sábado, de acordo com o que nos aponta a previsão, não vamos ter chuva com intensidade, então isso nos tranqüiliza um pouco, mas estamos ainda em estágio de alerta máximo”, explicou.
Edição: Graça Adjuto // Matéria alterada para corrigir informação no último parágrafo