Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (1º) a liberação de R$ 25,9 milhões para ações de controle de doenças como a hanseníase e a esquistossomose, conhecidas como doenças negligenciadas.
De acordo com a pasta, o repasse será feito para os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, com foco em ações de vigilância epidemiológica. Além da hanseníase e da esquistossomose, estão incluídas no grupo o tracoma e a geohelmintíases.
As doenças negligenciadas são provocadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Os municípios selecionados, segundo o ministério, estão localizados em regiões consideradas endêmicas.
A pasta informou que, em 2011, os investimentos em laboratórios públicos produtores de medicamentos para assistência a doenças negligenciadas somaram R$ 54 milhões. Em 2000, o total era apenas R$ 8,8 milhões.
Na última segunda-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que as doenças negligenciadas tropicais atingem mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
Confira os estados e os valores a serem destinados na lista abaixo.
Unidade da Federação |
Valores (em R$) |
Acre |
278.000,00 |
Alagoas |
1.146.000,00 |
Amazonas |
329.000,00 |
Amapá |
30.000,00 |
Bahia |
2.677.000,00 |
Ceará |
1.892.000,00 |
Distrito Federal |
100.000,00 |
Espírito Santo |
776.000,00 |
Goiás |
1.000.000,00 |
Maranhão |
3.386.000,00 |
Minas Gerais |
1.040.000,00 |
Mato Grosso do Sul |
150.000,00 |
Mato Grosso |
1.550.000,00 |
Pará |
2.993.000,00 |
Paraíba |
455.000,00 |
Pernambuco |
3.072.000,00 |
Piauí |
756.000,00 |
Paraná |
100.000,00 |
Rio de Janeiro |
560.000,00 |
Rio Grande do Norte |
171.000,00 |
Rondônia |
728.000,00 |
Roraima |
296.000,00 |
Rio Grande do Sul |
172.000,00 |
Santa Catarina |
233.000,00 |
Sergipe |
985.000,00 |
São Paulo |
296.000,00 |
Tocantins |
741.000,00 |
TOTAL |
25.912.000,00 |
Fonte: Ministério da Saúde
Edição: Lílian Beraldo//A matéria foi alterada às 15h33 para correção de informação: o Ministério da Saúde vai liberar R$ 25,9 milhões, e não R$ 25,9 bilhões, como foi publicado