Ministério libera quase R$ 26 milhões para combate a doenças negligenciadas

01/02/2012 - 11h29

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil


Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (1º) a liberação de R$ 25,9 milhões para ações de controle de doenças como a hanseníase e a esquistossomose, conhecidas como doenças negligenciadas.

De acordo com a pasta, o repasse será feito para os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, com foco em ações de vigilância epidemiológica. Além da hanseníase e da esquistossomose, estão incluídas no grupo o tracoma e a geohelmintíases.

As doenças negligenciadas são provocadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Os municípios selecionados, segundo o ministério, estão localizados em regiões consideradas endêmicas.

A pasta informou que, em 2011, os investimentos em laboratórios públicos produtores de medicamentos para assistência a doenças negligenciadas somaram R$ 54 milhões. Em 2000, o total era apenas R$ 8,8 milhões.

Na última segunda-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que as doenças negligenciadas tropicais atingem mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.

Confira os estados e os valores a serem destinados na lista abaixo.

 



Unidade da Federação

Valores (em R$)

Acre

278.000,00

Alagoas

1.146.000,00

Amazonas

329.000,00

Amapá

30.000,00

Bahia

2.677.000,00

Ceará

1.892.000,00

Distrito Federal

100.000,00

Espírito Santo

776.000,00

Goiás

1.000.000,00

Maranhão

3.386.000,00

Minas Gerais

1.040.000,00

Mato Grosso do Sul

150.000,00

Mato Grosso

1.550.000,00

Pará

2.993.000,00

Paraíba

455.000,00

Pernambuco

3.072.000,00

Piauí

756.000,00

Paraná

100.000,00

Rio de Janeiro

560.000,00

Rio Grande do Norte

171.000,00

Rondônia

728.000,00

Roraima

296.000,00

Rio Grande do Sul

172.000,00

Santa Catarina

233.000,00

Sergipe

985.000,00

São Paulo

296.000,00

Tocantins

741.000,00

TOTAL

25.912.000,00

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

Edição: Lílian Beraldo//A matéria foi alterada às 15h33 para correção de informação: o Ministério da Saúde vai liberar R$ 25,9 milhões, e não R$ 25,9 bilhões, como foi publicado