Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Luiz Antonio Cosenza, não acredita que tenha ocorrido explosão de gás nos prédios que desabaram ontem (25) à noite no centro do Rio, como ocorreu em outubro passado na cidade, em um prédio na Praça Tiradentes.
“Nenhuma possibilidade está sendo descartada. A hipótese de que houve explosão de gás é a mais remota. Temos que esperar o resgate de todos os desaparecidos para fazer estudo mais aprofundado”.
Segundo Cosenza, havia pelo menos duas obras irregulares (sem registro no Crea) no Edifício Liberdade, uma no 3º andar e outra no 9º andar.
O motorista particular César Sabará disse que sua irmã, Elizabeth Sabará, falava ao telefone com o marido, o advogado Franklin Machado, que estava no edifício no momento do desabamento. “Ele disse que ligaria depois porque havia um barulho ensurdecedor”. Após o telefonema, ela não conseguiu restabelecer o contato com o marido.
Parentes que acompanham a busca por desaparecidos estão sendo levados neste momento ao Instituto Médico-Legal para fazer o reconhecimento dos três corpos resgatados.
Edição: Graça Adjuto