Renata Giraldi*
Repórter das Agência Brasil
Brasília – A cinco dias da data em que teve início a revolta popular que derrubou Hosni Mubarak da presidência do Egito, várias pessoas dirigiram-se à Praça Tahrir, no centro do Cairo, para antecipar as comemorações do primeiro aniversário do movimento. Sob forte pressão interna e externa, Mubarak renunciou ao cargo no dia 11 de fevereiro do ano passado, depois de quase três décadas no poder.
O clima de tensão ainda permanece no país. Para muitos, o governo deve ressarcir as famílias das vítimas dos confrontos registrados no período de revolta. Pelo menos 100 pessoas morreram, segundo dados das autoridades egípcias.
Atualmente, os egípcios aguardam a decisão da Justiça sobre as denúncias de abusos envolvendo Mubarak e dois filhos, além de colaboradores do antigo regime. Um procurador sugeriu pena de morte para o ex-presidente da República. O processo está em curso.
*Com informações da agência Lusa
Edição: Nádia Franco