Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Os governos do México, do Chile, da Colômbia e do Peru se comprometeram a formalizar, em seis meses, a Aliança do Pacífico. A criação do órgão ocorrerá na capital chilena, Santiago. O presidente do México, Felipe Calderón, disse ainda que o Panamá deverá integrar o grupo “dos países irmãos” como observador.
"Espero que em breve muitos outros países, como o Panamá, que também tem o privilégio de ser cercado pelo Oceano Pacífico, possam se incorporar a esse esforço único em busca do potencial conjunto", disse Calderón, informando que a proposta é "bem-sucedida". "[Temos de buscar executar] as ações necessárias para completar as tarefas que temos pela frente."
Calderón disse que foram criados os grupos de trabalho para consolidar a Aliança do Pacífico em prazos que ainda serão definidos. Ele agradeceu os governos do Chile, da Colômbia, do Peru e do Panamá pelo empenho em buscar “uma maior integração regional e acelerar” o processo que levará ao “crescimento, ao desenvolvimento e à competitividade” da economia.
Paralelamente, Calderón lembrou que, por um ano, o México estará na presidência pro tempore do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais). No último dia 1º, os mexicanos assumiram o posto. "A responsabilidade é muito delicada porque é a primeira vez que não só um país da América Latina, mas uma nação em desenvolvimento assume [essa função]", disse ele.
O presidente mexicano ressaltou ainda que o G20 tem como desafio enfrentar os impactos da crise econômica internacional, que atinge principalmente os europeus, os norte-americanos e os japoneses.
*Com informações da agência pública de notícias do México, Notimex // Edição: Juliana Andrade