Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, defendeu hoje (29) as empresas responsáveis pelas obras de usinas hidrelétricas no Brasil. Segundo ele, não há índios sendo molestados nesses ambientes e os operários que trabalham nas obras são os mais bem tratados do mundo. O ministro criticou também a atuação das organizações não governamentais (ONGs) entrangeiras no país.
“Temos mais de 340 mil ONGs no Brasil. Dessas, mais de 300 mil não defendem o interesse do país. Não há nenhum índio sendo molestado, nenhum operário no mundo é tão bem tratado quanto os das nosssas hidrelétricas”, defendeu o ministro durante o seminário Gás Natural – A Lei do Gás e o Planejamento de Expansão da Malha de Transporte.
Ele acrescentou que esses operários trabalham em diversos ambientes com ar condicionado e que, duas vezes ao ano, viajam de avião às suas cidades de origem para reencontrar a família.
Para Lobão, o motivo das críticas “é um pouco de inveja porque o Brasil trabalha na direção de seu grande destino, passando da sétima para a quinta economia do mundo”.
Desde sexta-feira (25), os operários do principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, estão com as atividades paralisadas. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho. Como parte dos protestos, um grupo de cerca de 100 operários interditaram ontem (28) a Rodovia Transamazônica, no quilômetro 55, próximo à cidade de Altamira (PA).
Edição: Lílian Beraldo