Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Especial da Câmara dos Deputados encarregada de elaborar parecer ao projeto da Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 realiza hoje (24) em Brasília o terceiro seminário da série programada para discutir o texto encaminhado pelo governo. Estarão presentes autoridades estaduais e representantes da sociedade civil.
A comissão já realizou seminários idênticos em Salvador e Porto Alegre e vai se deslocar ainda para Manaus, no dia 28, e São Paulo, no dia 1º de dezembro, onde os encontros serão realizados nas assembleias legislativas. O objetivo dos deputados é discutir detalhes do projeto, como a questão de meia-entrada para idosos e estudantes e o andamento dos preparativos das cidades-sede para o Mundial e para a Copa das Confederações, que também faz parte do PL 2.330/11.
Entre os convidados para o debate está o governador do Distrito Federal (DF), Agnelo Queiroz, que foi ministro do Esporte antes da escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014. Brasília é uma das 12 capitais brasileiras onde serão realizados os jogos da Copa e está construindo o Estádio Nacional no mesmo lugar do antigo Estádio Mané Garrincha, que foi demolido pelo governo do DF. A abertura do seminário está marcada para as 10h, no plenário 5 da Câmara dos Deputados.
Também estarão presentes a procuradora-geral de Justiça do DF e Territórios, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, o secretário executivo do Comitê Organizador da Copa 2014 no DF, Cláudio Monteiro, representantes do Ministério Público, do Procon, do Ministério do Esporte, da Federação Brasiliense de Futebol, de entidades estudantis e da Administração Regional de Brasília.
O cronograma de trabalho prevê ainda a realização de uma audiência pública para ouvir o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia 29 deste mês. A apresentação do parecer pelo relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), está prevista para o dia 6 de dezembro, mas a discussão deverá se prolongar por duas sessões e, nesse caso, a votação só ocorrerá no dia 13 de dezembro. Depois, o projeto terá que ser votado no plenário da Câmara dos Deputados.
Edição: Graça Adjuto