Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um dos setores mais modernos e dinâmicos da economia, o ramo de publicidade e promoção gerou, em 2009, 70.303 postos de trabalho. A maior parte deles (84,7%) foi relativa a pessoal assalariado; 4,8%, a pessoal fixo sem vínculo empregatício; e 70,5%, a pessoal não assalariado, categoria que inclui proprietários e sócios.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Serviços de Publicidade e Promoção 2009, divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram observados 1.642 negócios com dez ou mais pessoas ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE, assim como os produtos e serviços ofertados.
Entre as empresas do ramo, as agências de promoção de eventos são as que respondem pela maior fatia de ocupação de mão de obra (33,9%), seguidas das agências de publicidade (30,6%) e das agências de promoção de vendas (24,5%).
As agências de promoção de eventos também registram o maior contingente de pessoal fixo sem vínculo empregatício (42,5%) e de pessoal não assalariado (68%).
Já em termos de produtividade, que é a divisão da receita gerada pelo pessoal ocupado, as agências de publicidade lideraram o ranking, com R$ 231,5 mil. O valor é 72% superior à média de todos os negócios do ramo, que é R$ 134,6 mil. As agências de compra e venda de espaço publicitário também se destacaram, com uma produtividade de R$ 217,2 mil.
Segundo o levantamento, a receita gerada por todas as empresas do setor em 2009 foi aproximadamente R$ 9,5 bilhões. Desse total, R$ 5 bilhões foram gerados pelas agências de publicidade, embora as de promoção de eventos sejam maioria nesse segmento, representando 39,4% do total.
A maior parte dos negócios tinha entre 11 e 19 empregados (30,6%), mas aqueles com 100 ou mais funcionários foram os que responderam por um volume maior de receita: 36,8% de tudo o que foi gerado pelo ramo.
Os três principais produtos e serviços oferecidos pelas companhias do setor representaram aproximadamente metade (44,9%) da receita, totalizando R$ 4,2 bilhões. No caso de comissão, fee (pagamento) ou bonificação sobre veiculação de publicidade na televisão, a participação chegou a 19,2% (R$ 1,8 bilhão); de organização, produção e promoção de eventos, a 18,2% (R$ 1,721 bilhão); e de promoção de vendas, publicidade no ponto de venda e demonstração de produto, a 7,5% (R$ 709,8 milhões).
Edição: Juliana Andrade