Jorge Wamburg
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A expectativa das famílias, no que diz respeito à situação econômica do país no curto prazo, medida pelo Índice de Expectativa das Famílias (IEF), é que o Brasil passe por melhores momentos nos próximos 12 meses. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que elabora o índice, 58,9% das famílias acreditam em melhores momentos para o país no ano que vem.
A alta com relação à expectativa da situação econômica chegou a 1,6 ponto percentual em relação ao mês anterior (57,3%). A região mais otimista é a Centro-Oeste, onde 79,3% das famílias acreditam que o país passará por melhores momentos nos próximos 12 meses. Na sequência, as regiões Nordeste e Sudeste apresentam confiança de 61,5% e 61,3%, respectivamente.
Apesar de a Região Norte apresentar uma taxa de otimismo inferior a das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, com 52,7%, sua taxa de pessimismo (27%) quanto à situação do país nos próximos 12 meses é menor que a das regiões Nordeste e Sudeste, devido ao elevado número (20,3%) de famílias que respondeu não saber como será a situação econômica do país no futuro. A Região Sul apresenta a taxa de pessimismo mais elevada (43,4%) entre as demais grandes regiões, com índice superior ao otimismo (39,8%).
Quanto à expectativa econômica do Brasil para os próximos cinco anos, as famílias estão otimistas, com índice de 55,4%. Novamente, a região com as expectativas mais otimistas para o Brasil é a Centro-Oeste, com 81,75%, seguida pelo Nordeste, com aproximadamente 71%, quando a pergunta foi a expectativa das famílias para a situação econômica dos próximos cinco anos.
As regiões Norte, Sul e Sudeste apresentam otimismo inferior aos 50%. Nas regiões Norte e Sudeste, o índice de indecisos (“Não sabe”) sobre a expectativa futura é cerca de 34%, em ambos os casos. Na Região Sul, a expectativa pessimista é 38,2%.
Edição: Lana Cristina