Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O agronegócio brasileiro registrou crescimento de 22,6% nas exportações de outubro em relação ao mesmo mês de 2010, passando de US$ 6,99 bilhões para US$ 8,58 bilhões. Com o resultado, o acumulado dos últimos 12 meses, de novembro de 2010 a outubro deste ano, alcançou o recorde de US$ 91,9 bilhões, valor 24,4% superior aos US$ 73,87 bilhões exportados no período anterior.
Na comparação entre outubro do ano passado e de 2011, as importações cresceram 9,4%, subindo de US$ 1,19 bilhão para US$ 1,31 bilhão. Entre os acumulados de 12 meses, as importações passaram de US$ 12,69 bilhões, registrados no período anterior, para US$ 16,76 bilhões, no período atual, com crescimento de 32,1%. Dessa forma, a balança comercial do agronegócio conseguiu superávit de US$ 7,27 bilhões em outubro e de US$ 75,13 bilhões na soma dos 12 meses passados.
As informações, elaboradas pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, destacam o complexo sucroalcooleiro como o principal exportador em outubro, com US$ 1,68 bilhão em produtos embarcados, representando 19,5% de todas as exportações do agronegócio.
O estudo informa que o valor subiu apesar da diminuição das quantidades vendidas, devido à alta dos preços no mercado internacional em aproximadamente 35%. Desse total, US$ 1,48 bilhão vieram das vendas de açúcar e US$ 201 milhões das de etanol.
Em seguida, entre os mais vendidos, aparecem os produtos do complexo soja, com US$ 1,39 bilhão; café, com US$ 885 milhões; e fibras e produtos têxteis, com US$ 421 milhões. Em relação a outubro de 2010, os principais destinos continuam sendo a China, com 14,3% de participação nas compras; os Estados Unidos, 8,4%; os Países Baixos, 6,5%; e o Japão, 4,4%. A Venezuela ultrapassou países como a Alemanha, Bélgica, Itália, o Reino Unido e a Rússia e ficou na quinta colocação, com US$ 312,1 milhões em produtos do agronegócio brasileiro adquiridos em outubro e 3,6% de participação na pauta.
Edição: Lana Cristina