Monica Yanakiew
Correspondente da EBC na Argentina
Buenos Aires - Sete candidatos disputam, neste domingo (23), a Presidência da Argentina. Mas a vitória da presidenta Cristina Kirchner está praticamente assegurada. Todas as pesquisas de opinião coincidem e apontam que ela terá mais da metade dos votos, o suficiente para ser reeleita ainda no primeiro turno.
Na Argentina, para ser eleito presidente, o candidato precisa ter 45% dos votos ou, no mínimo, 40% dos votos, desde que tenha uma vantagem de mais de 10% em relação ao segundo colocado. Nas prévias do dia 14 de agosto, Cristina Kirchner não só obteve 50% dos votos, como também uma diferença de 30% em relação aos dois candidatos mais votados da oposição, Ricardo Alfonsin e o ex-presidente Eduardo Duhalde. Todas as pesquisas de opinião indicam que, nas eleições, ela terá um desempenho ainda melhor e será reeleita com folga no primeiro turno.
Esta é a sétima eleição desde o retorno da democracia ao país, em 1983, e, a se confirmar a expectativa dos analistas e das pesquisas de opinião, a segunda vez que um presidente será reeleito. O candidato a vice de Cristina Kirchner é o ministro da Economia, Amado Boudou.
Alem de votar para presidente e vice, os 28,6 milhões de eleitores argentinos também escolherão 130 deputados, 24 senadores e os governadores de oito províncias (estados).
A novidade desta eleição é a ascensão do governador de Santa Fé, Hermes Binner, candidato a presidência pela Frente Ampla Progressista. Nas prévias, ele ficou em quarto lugar, com 10% dos votos. Mas as pesquisas de opinião indicam que ele pode ultrapassar os dois candidatos da oposição mais fortes: Ricardo Alfonsin (da União pelo Desenvolvimento Social) e o ex-presidente Eduardo Duhalde (da Frente Popular). Nas prévias, os dois praticamente empataram, com 12% dos votos dos argentinos.
Edição: Vinicius Doria