Renata Giraldi e Carina Dourado
Repórteres da EBC
Brasília e Nova York – A presidenta Dilma Rousseff dedicará o dia hoje (19) em Nova York aos temas sociais e de gênero. Inicialmente, ela participa de uma reunião sobre doenças crônicas não transmissíveis. O objetivo é discutir a prevenção e o controle dessas enfermidades no mundo. No entanto, Dilma deverá aproveitar a oportunidade para defender a necessidade de parcerias entre os países em busca do fim das desiguadades e de solução para os desafios sociais e econômicos.
A presidenta quer ainda mostrar as políticas públicas desenvolvidas no Brasil nas áreas de saúde e de ampliação do acesso da população aos tratamentos e cuidados para o bem-estar. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanha Dilma na reunião.
Em seguida, na parte da tarde, Dilma se reúne com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher. Em pauta, os esforços conjuntos que podem ser desenvolvidos para incentivar a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo.
A presidenta chegou ontem (18) a Nova York e aproveitou para repassar os discursos que fará no período em que permanecerá nos Estados Unidos e visitar uma exposição de arte. Segundo assessores, ao ler o jornal The New York Times ela se interessou pela mostra do pintor holandês Frans Hals, no Metropolitan Museum.
Ontem, a presidenta foi à exposição acompanhada da filha Paula e dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; do Esporte, Orlando Silva; e da Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas. A visita durou cerca de uma hora.
No museu a presidenta foi reconhecida por brasileiros, posou para fotografias e conversou com eles. Em seguida, foi a um dos restaurantes que há nas redondezas do Metropolitam Museum.
Amanhã (20), Dilma se reúne com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, além de participar dos debates do grupo denominado Governo Aberto – que engloba 60 países que se comprometem a discutir e executar políticas públicas transparentes.
Nas reuniões com os presidentes norte-americano e francês, Dilma pretende, segundo assessores, conversar sobre temas bilaterais, mas também questões que afetam a comunidade internacional como um todo. A presidenta também tem encontros marcados com os presidentes do México, Felipe Calderón, e o da Nigéria, Goodluck Jonathan, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron.
Edição: Graça Adjuto