Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O atraso na entrega de correspondências e encomendas por causa da greve dos funcionários dos Correios, que começou na última quarta-feira (14), poderá prejudicar a imagem da empresa, na avaliação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A determinação é que os serviços essenciais sejam mantidos, mesmo que seja preciso a formar mutirões entre os funcionários.
“Greve é uma coisa absolutamente normal, e temos que encarar como tal. É claro que pode prejudicar imagem dos Correios, mas temos que trabalhar para resolver isso”, disse o ministro, em entrevista à Agência Brasil (ABr).
“Mesmo com a greve temos que manter as atividades essenciais. Eu lembrei ao Wagner [Pinheiro, presidente dos Correios] que temos uma empresa monopolista, então não podemos simplesmente coletar correspondências e engavetar, temos que fazer esforço para entregar”, reforçou Bernardo.
O ministro também lembrou que quem aderir à paralisação vai ter o ponto cortado. “Não podemos confundir greve com férias. Quem não trabalha não pode ser pago”. Segundo Bernardo, a direção dos Correios continua em negociação com os trabalhadores para chegar a um consenso sobre a proposta de reajuste salarial.
Edição: Rivadavia Severo