Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Mais duas estações do metrô de São Paulo foram inauguradas hoje (15), o que faz com que sua extensão atinja 74,3 quilômetros. As novas são a Estação da Luz e a da República, que pertencem ao ramal da Linha 4-Amarela. Esse ramal liga a região central aos bairros da zona oeste. No total, o metrô tem agora 64 estações.
Estima-se que a Estação da Luz terá movimento de 132 mil passageiros por dia e que 100 mil deverão movimentar a Estação da República. Nas quatro estações já em funcionamento nesse ramal, cerca de 200 mil pessoas viajam todos os dias entre a região da Avenida Paulista e o bairro do Butantã. Até o ano que vem, a Linha 4-Amarela transportará 700 mil usuários e, daqui a três anos, o ramal chegará à Vila Sônia, na região do Morumbi.
“A nossa expectativa é a de aliviar, a partir de hoje, as estações Sé e Paraíso”, disse o governador Geraldo Alckmin, durante a cerimônia de inauguração, numa referência à superlotação na transposição de passageiros do metrô para os trens. Ele calcula que a possibilidade de passar das composições do metrô para os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) permita ao usuário uma economia mensal de R$ 74 e de cerca de 15 minutos no tempo gasto.
Alckmin disse que vai pedir a inclusão de projeto de expansão do metrô até o município de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A exemplo das mais recentes estações em operação, as que foram inauguradas hoje têm equipamentos inteligentes, como escadas rolantes cuja velocidade é reduzida quando não há usuários para economizar energia elétrica. Não há roletas para o ingresso ou saída. Quando o passageiro se aproxima, as portas de vidro são abertas automaticamente. Os trens operam com a tecnologia driverless, ou seja, a composição é conduzida por meio de um sistema informatizado. Na Estação da Luz, a arquitetura inclui uma cúpula de vidro para a entrada de luz natural.
A Linha 4-Amarela está orçada em R$ 5,6 bilhões, dos quais já foram investidos R$ 3,8 bilhões.
Edição: Lana Cristina