Da Agência Lusa
Brasília – Os ministros árabes de Negócios Estrangeiros pressionaram hoje (13) as autoridades sírias para “terminarem de imediato com o derramamento de sangue”, em uma referência à repressão sobre o movimento que contesta o regime do presidente Bachar Al Assad.
Ao fim da reunião na sede da Liga Árabe, no Cairo, os ministros árabes ressaltaram a “necessidade de alterações imediatas que conduzam ao fim do derramamento de sangue e à proteção do povo sírio”, segundo o comunicado divulgado pelo chefe da diplomacia do Catar, xeque Hamad Ben Jassem Al Thani.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a repressão do regime alauíta , desencadeada em março, já provocou mais de 2.600 mortos.
“O exército deve retirar-se das cidades para permitir o início de um diálogo entre o povo e o governo. Não podemos aceitar o prosseguimento da máquina de matar nesse país [Síria]”, disse o ministro, e também chefe do governo do Catar, no encerramento da sessão ordinária do Conselho da Liga.
“A liderança síria deve adotar medidas urgentes para aplicar o acordo obtido durante a visita a Damasco de Nabil Al Arabi, secretário-geral da Liga Árabe”, disse o xeque Hamad.