Da Agência Brasil
Brasília - As detentas do Presídio Feminino do Distrito Federal (DF), conhecido como Colmeia, situado na cidade-satélite do Gama, vão receber, a partir de hoje (12), apoio jurídico da Defensoria Pública. Elas poderão ser orientadas sobre a situação prisional, postulação de benefícios, guarda de filhos, regularização de registro civil, o divórcio e outras demandas na área da Justiça.
O trabalho será desenvolvido gratuitamente por defensores e servidores do Centro de Assistência Judiciária do DF (Ceajur), que vão encaminhar os pedidos a outros órgãos.
Para o subdiretor do Ceajur, Ricardo Batista, as mulheres presas na Colmeia poderão "administrar seus interesses". Será uma oportunidade também para a regularização de documentos pessoais, pois muitas sequer têm carteira de identidade, disse ele.
O presídio feminino abriga detentas provisórias nos regimes fechado e semiaberto, que aguardam julgamento pelo Poder Judiciário. A unidade, que dispõe de ala para tratamento psiquiátrico, abriga também homens e mulheres submetidos a medidas de segurança.
Estão presas hoje na Colmeia 578 mulheres. Segundo a direção do presídio, há variação para mais, entre as entradas e as libertações. No ano passado, por exemplo, havia pouco mais de 400 mulheres no presídio, que abriga também, no momento, 96 homens internados por medidas de segurança, em geral submetidos a tratamento psiquiátrico.
Edição: Graça Adjuto//Matéria alterada para acréscimo de informações